segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A Cabana

Meu presente de “Amigo Oculto” no trabalho foi o livro A Cabana, li uma critica do livro na revista Veja e em alguns sites relacionados a vida cristã e como a curiosidade matou o gato, a leoa aqui não exitou em pedir o livro de presente.

Falando do livro... Não pretendo escrever muito, pois temo acabar estragando a leitura de outras pessoas que porventura ainda não o leram. Mas aviso de cara , é tão envolvente e fácil de ler que em dois dias matei o livro, trata-se de uma história fictícia escrita por William P. Young para seus seis filhos. O que seria apenas para os filhos de Young acabou sendo publicado por uma minúscula editora e se tornou fenômeno de vendas nos EUA, alcançando o concorrido (e cobiçado) posto de primeiro lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times (no Brasil, esta semana, A Cabana está em primeiro lugar na lista de ficção de revista Veja). O livro levantou elogios de gente como Eugene Peterson, Michael W. Smith e da cantora country Wynnona Judd, dentre outros. Por outro lado, muitos o denunciam como perigoso, herético, um “trojan horse” no seio do Cristianismo.
Eu gostei de A Cabana, do modo como a história é contada, me emocionei, (não, eu me desmanchei em lágrimas), diversas vezes durante a leitura e, quando terminei, fiquei tentado a recomeçá-la de novo. Entendo que muitas pessoas possam pensar que o livro seja herético pela maneira como ele apresenta Deus (a Trindade). Mas sinceramente não encontro heresia nenhuma no livro a esse respeito (Deus é Espírito e livre para se revelar como Ele desejar). Há alguns “escorregões” teológicos (como por exemplo, quando Deus Pai diz que estava junto com Deus Filho quando este morria na cruz, mas pensando um pouco melhor, se o pai é o filho, então o pai estava na cruz com o filho, mas deixa este assunto para outro post), mas não o suficiente para ser tachado de herético.Um argumento que muitos dos que defendem o livro levantam é que se trata de um texto de ficção e não teológico. No entanto, é preciso notar que, apesar de ser uma história fictícia, A Cabana foi escrita com a intenção de apresentar quem/como Deus é - tendo portanto um cunho bem teológico. E a teologia apresentada por A Cabana é que Deus é bom, que Ele ama a todos, que Ele é Soberano, que Ele tem um plano para nossas vidas, que mesmo quando desgraças e tragédias acontecem, podemos confiar nEle. Algumas das palavras colocadas nos lábios de Deus no livro são fruto da cosmovisão do autor (por exemplo, a forte atitude anti-instituição) e é aí que deve entrar o discernimento e bom senso.
É importante notar também que o livro foi escrito por alguém que cresceu no campo missionário (TCK - third culture kid ou “criança em terceira cultura”) e isso evidentemente aparece no modo como ele apresenta Jesus e Seu amor por todas as pessoas.Há um momento no texto em que o personagem principal (Mackenzie) está tendo uma conversa com Deus e insinua que Deus parece não se encaixar em um certo modelo.
A resposta de Deus é:“Entendo como tudo isso deve deixar você desorientado, Mack. Mas o único que está pretendendo ser alguma coisa aqui é você. Eu sou o que sou. Não estou tentando me encaixar em modelo nenhum.”Um verdadeiro (e amoroso) tapa na cara…

Indico pra todos que gostam de uma boa leitura e não se sentem incomodados com a emoção de uma verdade que teimam em esconder atrás de responsabilidades e imposições criadas por homens que na maioria das veses estão interessados nos $$$ , no prestigio, na politicagem, como dizia Salomão “Tudo debaixo do sol é vaidade”.

3 comentários:

  1. Eu tomei conhecimento desse livro através de vc amiga, mas conheço alguns livros de Paul Yang e sem hipocrisia nenhuma, afirmo que não deixa a desejar em nada seus livros... São de absorção fácil, tipo, não faz o estilo elitizado entende?

    Achei que vc me emprestaria ele no sábado, mas com tanta coisa, acho que vc esqueceu... Tudo bem. Vai ver que não era o momento de impactar. Pelo menos, prefiro olhar por esse prisma, sei que está sendo super comentado e o fato de alguns o acharem herético, na minha modesta opinião, se trata de algo super relativo, que no caso em questão é a interpretação que o sujeito faz do que lê, ou entende do que lê. Devemos considerar também aquelas limitações baseadas em doutrinas hipócritas, isso tbm rola.
    Desde que comentaste comigo sobre o livro, entendi o seu ponto de vista e o que Paul Yang queria passar... Isso fez com que eu tivesse realmente vontade de ler o livro, mas as pessoas enxergam como querem ou como podem... Então, que critiquem mesmo pois assim, fazem com que o livro esteja em evidência e o interesse cresce, como o meu....hehehehehe
    Caraca, maior testamento, né?
    Vou parar......
    Bjkas

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  2. Ah que isso testamento , vc conhece meu ponto de vista a respeito dos comentarios minimos né...

    realmente eu esqueci de por o livro na bolsa , mas ele esta reservado pra vc quando vire par o meu niver.

    um grande abraço.

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  3. Olá Creuza,
    Teu blog e muito lindo...Sobre o livro a Cabana, não li ainda,mas minha sogra sim.
    Aqui em casa são 7 crianças e temos que economizar muito e em tudo, então não adianta o mais prático e sim o mais em conta e saudável.
    Meu marido não come carne e só adoça com mel. Eu sou meio desorientada! (rs), mas meus filhos seguem o ritmo do pai.
    Te linkei também.
    Obrigada por me indicar.
    bjs

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