sábado, 30 de abril de 2011

Sobre apagão de mão de obra


Ontem depois de um dia cansativo, parei para ver tv, (confesso que não assisto novela, mas sou viciada em seriados), fui surpreendida pela dona Dilma, com mais um de seus mirabolantes programas assistenciais que prometem tirar o povo da miséria.


Agora com um programa que promete resolver o problema do apagão  de mão de obra no Brasil. O governo oferece treinamento técnico a "todos" os Brasileiros,  segundo o que entendi a formação profissional poderá ser feita em até 90 dias; resta saber se o programa será restrito "apenas aos participantes" do bolsa familia ou de outro programa do governo, o que considero uma forma de segregação, mas sabe eu as vezes penso demais.... 

Quando criança ouvia muito meu pai dizer, "Quem não estuda, puxa carroça", pois hoje até para puxar carroça precisa de especialização.

O problema da falta de mão de obra qualificada não é nenhuma novidade, educação e qualificação andam de mão juntas na mesma estrada, cabe ao governo garantir ao cidadão, desde a tenra idade, um processo educacional de qualidade. Pessoas bem educadas, no sentido pleno da expressão, tornar-se-ão cidadãos e profissionais qualificados, no entanto vemos o esvaziamento dos cursos de formação de professores, (recentemente soube de um caso em que a demanda de alunos é maior que o nº de escolas na região , obrigando a criação de três horários para que o menor número possível de crianças ficasse sem estudar, e isso acontece aqui na região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, eu pensava que isso era coisa do interior...), os gastos com qualificação profissional tem um retorno muito lento para o trabalhador, quando ele consegue encaixar esta despesa no orçamento contado. Com tudo isso interferindo na qualidade dos futuros profissionais, e por que não dizer dos atuais,  que precisam de uma oportunidade em um mercado de trabalho cada vez mais exigente. 


O que eu vejo é: de um lado do quadrado é um monte de gente sem preparo do outro mais um monte de gente, claro em um número menor,  buscando a constante qualificação para um mercado super exigente, do outro o mercado exigente que remunera mal seus colaboradores,  e fechando o quadrado outro o governo tapando o sol com a peneira. 

Estava aqui com meus macaquinhos do sótão em polvorosa, me parece que nada do que se faça gerará realmente algum resultado descente, mas é sempre melhor alguma coisa que nada não é mesmo?

Que venham as iniciativas de melhora para o crescimento da população!

Um comentário:

  1. Gostaria de ter uma visão positiva à respeito da nossa política de maneira geral, mas, porém, contudo, todavia.... acho melhor mesmo, me abster de comentários!rs

    Bjs

    ResponderExcluir